quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Empresas não cortam benefícios previdenciários
18:57 |
Postado por
MFAA |
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A previdência privada passou incólume a cortes por dois motivos. O principal é que, em alguns casos, empresas não podem mudar facilmente a contrapartida (sua contribuição).
Outra razão é que, sem um bom plano de previdência, ao contratar, a companhia "abrirá uma lacuna na remuneração total", segundo Felinto Sernache, gerente de consultoria em previdência privada da Towers Perrin. "Terá de pagar mais em salário para atrair", comenta.
Mauro Guadagnoli, superintendente comercial da Brasilprev, explica que há dois modelos: no plano aberto, a empresa terceiriza a uma seguradora os riscos da operação e a gestão. Se quiser fazer alterações na contrapartida, terá de refazer o contrato ou fazer um aditivo.
"Na entidade fechada, ela tem em mãos a gestão, e cria um fundo de pensão sem fins lucrativos", diz. Nesse caso, para fazer mudanças, é necessária a aprovação da Secretaria de Previdência Complementar, ligada ao Ministério da Previdência Social.
Pesquisa da Towers Perrin com 262 empresas mostra que 71% delas oferecem previdência privada -58% por meio de entidades fechadas, e 42% por meio de entidades abertas.
Guadagnoli afirma que, para atrair talentos, a companhia pode oferecer regras agressivas de "vesting" (saldamento), como aportar porcentagem significativa do valor investido pelo funcionário e dar acesso ao dinheiro em poucos anos -o prazo é definido em contrato.
Já para manter esses profissionais, elas investem alta porcentagem do valor de contribuição do funcionário e "alongam" seu período de permanência na empresa para sacar o dinheiro aplicado por ela.
A mudança mais percebida neste ano foi a preferência por alocar recursos em renda fixa em vez de na variável, segundo a Brasilprev e a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar). "Fundo de pensão não é especulativo", explica José de Souza Mendonça, diretor-presidente da Abrapp.
Na Sanofi-Aventis, o funcionário pôde escolher o perfil de seu investimento - desde conservador até agressivo. O que varia é o percentual ou valor alocado em renda variável.
Já a Abrilprev, fundo de pensão do Grupo Abril, alterou a política de investimentos para ter mais rentabilidade e menos custos. A contrapartida varia de 30% a 150% da contribuição do funcionário.
Foi o primeiro chefe da analista de comunicação Sabrina Thomé, 29, que a incentivou a começar o plano de previdência privada da empresa -aos 18. Hoje, considera a escolha acertada. "Quando somos jovens, pensamos que o dinheiro pode ser usado de outros modos. Quando olho meu extrato, penso que poderia ter despendido mais."
Fonte: Folha de S. Paulo
http://www.ieprev.com.br/
Outra razão é que, sem um bom plano de previdência, ao contratar, a companhia "abrirá uma lacuna na remuneração total", segundo Felinto Sernache, gerente de consultoria em previdência privada da Towers Perrin. "Terá de pagar mais em salário para atrair", comenta.
Mauro Guadagnoli, superintendente comercial da Brasilprev, explica que há dois modelos: no plano aberto, a empresa terceiriza a uma seguradora os riscos da operação e a gestão. Se quiser fazer alterações na contrapartida, terá de refazer o contrato ou fazer um aditivo.
"Na entidade fechada, ela tem em mãos a gestão, e cria um fundo de pensão sem fins lucrativos", diz. Nesse caso, para fazer mudanças, é necessária a aprovação da Secretaria de Previdência Complementar, ligada ao Ministério da Previdência Social.
Pesquisa da Towers Perrin com 262 empresas mostra que 71% delas oferecem previdência privada -58% por meio de entidades fechadas, e 42% por meio de entidades abertas.
Guadagnoli afirma que, para atrair talentos, a companhia pode oferecer regras agressivas de "vesting" (saldamento), como aportar porcentagem significativa do valor investido pelo funcionário e dar acesso ao dinheiro em poucos anos -o prazo é definido em contrato.
Já para manter esses profissionais, elas investem alta porcentagem do valor de contribuição do funcionário e "alongam" seu período de permanência na empresa para sacar o dinheiro aplicado por ela.
A mudança mais percebida neste ano foi a preferência por alocar recursos em renda fixa em vez de na variável, segundo a Brasilprev e a Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar). "Fundo de pensão não é especulativo", explica José de Souza Mendonça, diretor-presidente da Abrapp.
Na Sanofi-Aventis, o funcionário pôde escolher o perfil de seu investimento - desde conservador até agressivo. O que varia é o percentual ou valor alocado em renda variável.
Já a Abrilprev, fundo de pensão do Grupo Abril, alterou a política de investimentos para ter mais rentabilidade e menos custos. A contrapartida varia de 30% a 150% da contribuição do funcionário.
Foi o primeiro chefe da analista de comunicação Sabrina Thomé, 29, que a incentivou a começar o plano de previdência privada da empresa -aos 18. Hoje, considera a escolha acertada. "Quando somos jovens, pensamos que o dinheiro pode ser usado de outros modos. Quando olho meu extrato, penso que poderia ter despendido mais."
Fonte: Folha de S. Paulo
http://www.ieprev.com.br/
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